Atributos de uma alimentação saudável: consumo de nutrientes x carência nutricional

Uma vez que a alimentação se dá em função do consumo de alimentos e não de nutrientes propriamente ditos, uma alimentação saudável deve estar baseada em práticas alimentares que tenham significado social e cultural. Os alimentos têm gosto, cor, forma, aroma e textura e todos esses componentes precisam ser considerados na abordagem nutricional.

Atualmente, em função das exigências do padrão de estética em “moda”, muitas vezes inapropriado para a grande maioria das pessoas, são muitas as opções de “dietas milagrosas” que prometem a perda de peso, de forma acentuada e rápida. Não faltam exemplos, como a dieta da lua, dieta das frutas, dietas da sopa, dieta das proteínas, dietas com restrição a carboidrato, entre tantas outras. São dietas que geralmente restringem o tipo de alimento a ser consumido (tipo e qualidade) e a quantidade diária de ingestão. Em sua grande maioria causam efeitos negativos na saúde e não atendem aos requisitos exigidos de uma alimentação saudável para manutenção da saúde.

As evidências científicas mostram que uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras protege contra as doenças pulmonares crônicas e obstrutivas, incluindo a asma e a bronquite. Os estudos científicos mais recentes têm relacionado o consumo regular de uma quantidade mínima de 400g/dia desses grupos de alimentos ao menor risco de desenvolvimento de muitas doenças crônicas não transmissíveis e à manutenção do peso adequado, assim como, a proteção para hipertensão arterial e para os acidentes cerebrovasculares (acidente vascular cerebral), provavelmente pelo seu alto teor de potássio. Devido ao seu alto teor de fibras e de compostos antioxidantes, esses alimentos são protetores também para hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue) e doenças cardíacas. Por esses e outros motivos, essa alimentação auxilia na prevenção do câncer de vários órgãos (boca, esôfago, pulmão, estômago, cólon e reto e, provavelmente, pâncreas, mama e bexiga).

As vitaminas e os minerais são substâncias presentes nos alimentos de origem vegetal ou animal em quantidades muito pequenas quando comparadas aos carboidratos, proteínas e gorduras, mas que são essenciais à saúde e à nutrição adequadas. Embora muitos alimentos contenham essas substâncias, as frutas, os legumes e as verduras são especialmente ricos em várias vitaminas e minerais. No Brasil e em muitos países, o controle das deficiências de vitaminas e minerais é prioridade em saúde pública. Por exemplo, a deficiência de vitamina A e de ferro são as principais deficiências no Brasil. A deficiência de iodo, embora controlada, em zonas rurais de alguns estados da região centro-oeste e nordeste ainda merece atenção.

Por outro lado, as deficiências de vitaminas e minerais não se limitam àquelas consideradas problemas de saúde pública, como as deficiências de ferro, vitamina A e iodo. A fome oculta, definida como a carência não explícita de um ou mais nutrientes, é considerada problema nutricional importante no mundo e envolve o estágio anterior ao surgimento de sinais clínicos detectáveis. Comumente há deficiência combinada de vitaminas e minerais.

O consumo desses alimentos no Brasil é tradicionalmente baixo, sendo necessário implementar esforços para aumentar substancialmente o consumo desses grupos de alimentos. Nem mesmo as famílias de maior renda consomem atualmente o valor mínimo recomendado, apesar do consumo nesse grupo chegar a ser seis vezes maior do que entre as famílias mais pobres.

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A ciência comprova aquilo que ao longo do tempo a sabedoria popular e alguns estudiosos, há séculos, apregoavam: a alimentação saudável é a base para a saúde. A natureza e a qualidade daquilo que se come e se bebe é de importância fundamental para a saúde e para as possibilidades de se desfrutar todas as fases da vida de forma produtiva e ativa, longa e saudável. Salienta-se ainda que a prática de atividade física seja igualmente estratégica para redução de peso e melhora na qualidade de vida. Afinal, não é possível dissociar o consumo alimentar do gasto energético!

 

REFERÊNCIAS:

  1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Guia de bolso do consumidor saudável. Brasília, 2003.
  2. BRASIL, Ministério da Saúde. GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação Saudável. Brasília, 2008.
  3. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Diretoria de Pesquisas. Departamento de População e Indicadores Sociais. Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil. Rio de Janeiro, 2002. (Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica, n. 9).
  4. DANONE. Nutridrink Max – Danone Especializada. Disponível em <http://nutridrink.danonenutricao.com.br/> 2018.
  5. RAMALHO, A. Fome, desnutrição e fome oculta: papel da suplementação e fortificação no combate a estes problemas: Workshop Fome Oculta: a responsabilidade social da indústria de alimentos. ILSI, 31/08/2004.
  6. WORLD BANK. overcoming vitamin and mineral malnutrition in developing countries. Washington, 1994.
  7. WORLD HEALTH ORGANIZATION, Diet nutrition and the prevention of chronic diseases: report of a joint WHO/FAO expert consultation. Geneva, 2003a. (WHO Technical Report Series, 916). 2003.
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