No Brasil, o câncer é a terceira causa de morte (11,84% do total de óbitos) e a segunda por doença (27,63% do total), e a cada ano atinge pelo menos 9 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A taxa de mortalidade associada ao câncer vem crescendo nos últimos anos em função do envelhecimento populacional, do processo de industrialização e das mudanças de hábitos de vida. Devido aos fatos apontados, o câncer é considerado um problema de saúde pública e esforços devem ser mobilizados para sua prevenção e cura.
O estado nutricional apresenta expressiva importância no tratamento do paciente oncológico. Com frequência, estes cursam com déficits nutricionais que interferem na tolerância à terapia empregada e isto se revela através de danos orgânicos como a toxicidade gastrointestinal, pela produção de radicais livres. A reduzida tolerância aos medicamentos limita a dose e a eficácia do tratamento oncológico e resulta em toxicidade severa e diminuição dos efeitos desejados, podendo levar à morte.
Pacientes com câncer podem experimentar uma série de problemas nutricionais, incluindo falta de apetite, perda de peso e/ou problemas de deglutição. Alguns destes problemas podem ser causados pelo próprio câncer, enquanto outros são devidos aos efeitos do tratamento. As ligações entre desnutrição e recuperação são bastante conhecidas e incluem uma redução da resposta à quimioterapia, taxas de readmissões hospitalares mais elevadas e uma menor qualidade de vida.
A medicina ocidental tem enfatizado muito a qualidade de vida, difícil de ser obtida e definida, pois é um conceito multidimensional, dinâmico e subjetivo. Porém, é sabido que, assim como o bem-estar, está associada à saúde e não à doença. Segundo a OMS, qualidade de vida é a percepção do indivíduo em relação a sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores em que vive, considerando seus objetivos, expectativas, padrões e interesses. Levando-se em consideração esses conceitos, percebemos que, apesar da doença, é possível minimizar o sofrimento valendo-se de cuidados ativos.
Entre a linha de nutricionais ofertados pela OCS Distribuidora, destaca-se o FortiCare®, produto exclusivo Danone®. É uma terapia nutricional oral específica para suplementação, pronta para beber, hiperproteica e hipercalórica. Acrescido com mix de fibras e mix de carotenoides, que contribui para manter o paciente nutrido durante o tratamento oncológico. Disponíveis em 03 sabores: cappuccino, laranja e limão, pêssego e gengibre, em frascos de 125ml.
Portanto, a prática assistencial deve compreender o cuidado nutricional, necessário em todos os estágios da doença e na estratégia terapêutica.
REFERÊNCIAS
- O. Benarroz. Bioética e nutrição em cuidados paliativos oncológicos em adultos. Instituto Nacional de Câncer. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(9):1875-1882, set, 2009
- S. dos Santos, W. M. S. Cruz. A terapia nutricional com vitaminas antioxidantes e o tratamento quimioterápico oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia, 2001.
- Forticare. Nutrição especializada. Disponível em < http://www.danonenutricao.com.br/produtos/forticare> 2018.
- Nutrição em oncologia. Disponível em < http://www.danonenutricao.com.br/expertise/nutricao-oncologia> 2018.
